sexta-feira, 14 de agosto de 2009

OH GOD THY SEA IS GREAT..MY BOAT SO SMALL "OH, DEUS, TEU MAR É TÃO GRANDE, E MEU BARCO É TÃO PEQUENO..."

"OH, DEUS, TEU MAR É TÃO GRANDE, E MEU BARCO É TÃO PEQUENO..."
OH GOD THY SEA IS GREAT..MY BOAT SO SMALL


Acabei de ver o Filme "Treze dias que abalaram o Mundo". Ele termina com essa frase sendo evidenciada, alusiva ao quanto nos sentimos pequenos, quando temos que tomar decisões que envolvem uma realidade complexa, assumindo os riscos por seus eventuais e ás vezes incontroláveis desdobramentos. Ora, há situações em que REALMENTE temos que tomar decisões, e elas TEM que ser as decisões CORRETAS. Como alguém já disse, entre DEUS e o diabo só há os HOMENS DE BOA VONTADE, termo este tomado em seu sentido geral, indicando os seres humanos, homens e mulheres de BEM, e que devem usar todos os recursos disponíveis para que prevaleça o caminho certo. E o caminho certo, com certeza, é aquele que beneficie ao maior número de pessoas de bem. Poderíamos chamá-lo de BEM COMUM. O fato é que surgem determinadas encruzilhadas, sejam políticas ou existenciais, em que o melhor caminho há de ser o que permita a conciliação pacífica de interesses, mesmo quando submetidos às mais diversas formas de pressão. Se chegamos hoje, no início do século XXI, a um estágio de desenvolvimento do espírito humano em que prevalecem as SOLUÇÕES PACÍFICAS, a priori, dos litígios que surgem, nas mais diversas modalidades do relacionamento humano, seja no seio familiar, seja no contexto das nações, é graças ao esforço de pessoas corajosas, que souberam escolher o lado RACIONAL em detrimento das opções precipitadas ou puramente emotivas, diante de situações cruciais, que tenderiam a nos conduzir ao aprofundamento de uma crise em curso ou à generalização de um conflito iminente. Pessoas que souberam nos conduzir ao desarmamento dos ânimos arrefecidos em prol de entendimento entre interesses opostos. Forçar a barra, ou partir para o ataque direto, excluindo as soluções negociáveis, encontra hoje barreiras mais sólidas, que se manifestam tanto nas leis em vigor, como nas mais elementares regras do trato social. Falando em linguagem coloquial, o tempo de simplesmente "partir para a porrada" acabou. Isso hoje se reflete tanto na maneira como os pais educam seus filhos, em que a imposição de castigos físicos é algo ilegal e imoral, passando pelo relacionamento entre os casais - em que as agressões ou crimes passionais se tornaram intoleráveis - quanto na maneira como grupos antagônicos - seja qual for sua dimensão - resolvem seus atritos. Torcidas organizadas, diferentes grupos étnicos, facções políticas ou religiosas, enfim, a regra em vigor é e deverá ser por bastante tempo, no mundo dito civilizado, a regra da PAZ. A imposição de condições só se justifica hoje quando e se embasada em critérios legais pre-determinados, como o uso da Força contra o crime, ou para submeter uma resistência manifestamente ilegal.

Vale terminar, citando Shakespeare:
"SONNET XVI

But wherefore do not you a mightier way
Make war upon this bloody tyrant, Time?
And fortify yourself in your decay
With means more blessed than my barren rhyme?
Now stand you on the top of happy hours,
And many maiden gardens yet unset
With virtuous wish would bear your living flowers,
Much liker than your painted counterfeit:
So should the lines of life that life repair,
Which this, Time's pencil, or my pupil pen,
Neither in inward worth nor outward fair,
Can make you live yourself in eyes of men.
To give away yourself keeps yourself still,
And you must live, drawn by your own sweet skill.

TRADUÇÃO:

SONETO XVI


Por que não usas meio mais viril
Ao guerrear, oh Tempo, o sanguinário?
E à tua decadência, mais que o vil
Poema, não provocas danos vários?
Agora estarias vivendo os teus amores
E diversos jardins, ainda intactos,
Germinariam tuas ricas flores,
Mais sinceras que teu próprio retrato.
Vê como então o herdeiro te repara,
Pois o pincel do Tempo ou minha pena
Teu mais alto valor e feição rara
Aos homens não provocam melhor cena.
E se ao mundo te dás, tua beleza
Assim persistirá por tal destreza."

FINALIZANDO, NÃO PODERIA DEIXAR DE REPRODUZIR:

"No, Time, thou shalt no boast that I do change!
Thy pyramids built up with newer might
To me are nothing novel, nothing strange;
They are but dressings of a former sight.

( Não, Tempo, não zombarás de minhas mudanças!
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas;
Apenas as mesmas com novas vestimentas.)


Se adverte nestes versos uma alusão à doutrina do tempo circular, que professaram os pitagóricos e os estóicos e que Santo Agostinho refutou. Também pode advertir-se que Shakespeare descria de novidades.

Tecnicamente os sonetos de Shakespeare são, é indiscutível, inferiores aos de Milton, aos de Wordsworth, aos de Rossetti ou aos de Swinburne. Incidem em alegorias momentâneas, que só a rima justifica, e em engenhosidades nada engenhosas. Há, não obstante, uma diferença que não devo calar. Um soneto de Rossetti, digamos, é uma estrutura verbal, um belo objeto de palavras construído pelo poeta e que se interpõe entre ele e nós; os sonetos de Shakespeare são confidências que nunca acabaremos de decifrar, pois sentimos imediatas e necessárias.


Buenos Aires, treze de dezembro de 1980.

(excertos da introdução aos 48 Sonetos, traduzidos para o castelhano por Manuel Mújica Lainez)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A SOCIEDADE EXIGE UM NOVO PERFIL DE EDUCADOR

A SOCIEDADE EXIGE UM NOVO PERFIL DE EDUCADOR

Alexandre de Almeida Ferreira

O mundo atual confronta os educadores de duas maneiras: a primeira o educador deve reinventar a escola no sentido de ação educativa e a segunda, reinventar a si mesmo como educador. Desta maneira, a prática docente deve ser repensada, e de forma urgente, para que possa atender a todas as transformações que atingem a escola, suas concepções e suas formas de construção do saber, pois a exigência do mundo moderno tem a cada dia se tornado mais forte e intensa. Podemos então afirmar que a participação dos educadores é de fundamental importância na consolidação de mudanças que tragam uma melhoria da qualidade de ensino em nosso país.
Assim, hoje a necessidade de um novo perfil de educador se torna cada dia mais necessário, sendo que em nossa sociedade contemporânea as transformações no mundo, sejam nos avanços tecnológicos, nos meios da informação e comunicação, as relações exercem uma força brutal na sociedade, exigindo delas um posicionamento e a busca de um novo perfil frente aos desafios do que tem se chamado de pós-modernidade.
Em decorrência disso, a atividade docente vem se modificando para atender a essas transformações que atingem diretamente a instituição escolar, suas concepções, suas formas de construção do saber, pois há, sem dúvida alguma, uma mudança de paradigma que está a exigir um novo modelo de educação, e um novo perfil de educador que possam estar a serviço de uma escolarização de qualidade e atenda efetivamente, com eficiência a todas as crianças, jovens e adultos que demandam a instituição escolar. Deve-se também repensar a prática docente para fazer frente aos novos desafios. A arte da docência constitui um campo específico de intervenção profissional na prática social, assim, o desenvolvimento profissional dos educadores tem se constituído em objetivo de políticas que valorizam a sua formação não mais baseada na racionalidade técnica, muito difundida na década de 70, que os considerava como meros executores de decisões alheias, mas numa perspectiva que considera sua capacidade de decidir, seu protagonismo, sua ação compromissada ao desempenhar seu ofício.
O educador deve desenvolver uma práxis educativa como enunciada em Paulo Freire.


Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”.(Freire, 1975, p.09)


Ou seja, isso significa que dentro do processo de conscientização ninguém aprende sozinho, mas sim em comunhão. Esse deve ser o trabalho do educador, esta junto com a sociedade, sentir aquilo que ela precisa buscar novas direções educativas para aquela realidade, se tornando assim um agente de transformação.
Portanto a participação dos educadores é de fundamental importância na consolidação de mudanças que tragam efetivamente uma melhoria da qualidade de ensino em nosso país. Sem ela, seu consentimento, seus saberes, seus valores, suas análises na definição de ensinar, de organizar e de gerir escolas, de propor mudanças nas formas de ensinar, de definir projetos educacionais e formas de trabalho pedagógico, quaisquer diretrizes, por melhores que sejam suas intenções, não se consolidam, não se efetivam. Sem o aval dos educadores, mudanças não se realizam. Por isso, não é qualquer um que pode ser educador. Por isso também não é qualquer educador que consegue fazer frente a esses desafios, pois é preciso que ele exerça sua função com dignidade, que não se esgota na formação inicial, pelo contrário está a exigir também, um processo de formação permanente que tomem a prática docente como fundamento para a reflexão, que desenvolvam no educador a postura de profissional reflexivo, pesquisador da própria prática, munido de formação teórica competente que o prepare para ver o mundo na sua globalidade e não de forma fragmentada, diz Pedro Demo.


Diante desses horizontes, salta aos olhos que necessitamos de uma educação muito diferente daquela usual. Em primeiro lugar, precisamos de educação que puxe o desenvolvimento, não que se arraste atrás, representando o atraso. Para tanto, carece corresponder ao desafio de manejar e produzir conhecimento, ou seja, deve superar a exclusividade da didática ensino-aprendizagem, tipicamente reprodutiva/transmissiva. Trata-se de superar a exclusividade, porquanto continua relevante a função da escola no sentido de socializar conhecimento disponível. (Demo, 1992, p.24)


O educador, seja da educação infantil, do ensino fundamental e médio ou do ensino superior, é um ser inserido num contexto social, que tem sua dimensão pessoal e sua dimensão profissional. Não podemos ver o educador como um ser descontextualizado, idealizado. Ele é um ser complexo e que não se desprende dessa complexidade quando entra na sala de aula. Ele é um ser real com contas a pagar, com problemas de toda ordem para enfrentar. Ele deve assumir seu ofício na inteireza do seu ser. É assim que devemos encarar o profissional da educação. Para mim, a docência da melhor qualidade se constitui a partir de cinco dimensões da competência que o professor deve desenvolver, são elas: dimensão profissional que deve dominar com propriedade sua área de atuação, a dimensão humana que podemos enfatizar as relações interpessoais, a dimensão ética que se relaciona com o respeito e solidariedade, um bem coletivo, dimensão social-politica, que podemos enfatizar os trabalhos de construção coletiva da sociedade e o exercício dos direitos e deveres, dimensão didático-pedagógica, que envolve o domínio dos processos de ensino aprendizagem, suas metodologias.
Portanto o desafio é grande, existem questões estruturais e conjunturais a enfrentar, mas, se acreditamos na tarefa da educação não podemos perder a esperança e mais do que isto, precisamos nos colocar a caminho e lutar para vê-la efetivada, concretizada.



Referências bibliográficas
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da educação. São Paulo: Cortez e Moraes, 1979.
DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Petropolis: Vozes, 1993.

Educação: Competência na Formação Educacional dos Educadores

Educação: Competência na Formação Educacional dos Educadores Alexandre de A. Ferreira

A Educação e Formação dos Educadores


Diante das crises evidentes que o mundo moderno vem demonstrando neste início de século, em todos os âmbitos do saber e do fazer humano, principalmente no âmbito da Educação, encontramos os conceitos de autonomia, emancipação e liberdade que nos remete mais uma vez a refletirmos sobre as novas competências para educação, novos entendimentos sobre aprender a conhecer que também é aprender e aprender e a aprender a fazer, que são umas das formas de relação e da ética pedagógica. Essa reflexão deve ocorrer para que possamos compreender e educar, ensinar a pensar sobre os diversos problemas existentes, diante dos diferentes contextos culturais de uma sociedade que se altera profundamente dia a dia em seus processos de socialização e de formação. Assim, para Jacques Delors, “A educação deve transmitir, de fato, de forma maciça e eficaz, cada vez mais saberes e saber-fazer evolutivos, adaptandos à civilização cognitiva. Pois são as bases das competências do futuro” (DELORS 1998, p.89). Assim também, Paulo Freire diz que o educador-professor deve desenvolver uma relação constante entre teoria e prática com seus educandos e jamais o professor pode ser um mero transmissor de conhecimento, mas sim um grande agente de transformação educacional.

“A prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre fazer. (...) Pensar certo – e saber que ensinar não é transferir conhecimento é fundamentalmente pensar certo” (FREIRE, 1996, p.43,54).

E é neste contexto que os autores Delors (1998) e Freire (1996) vem trazer uma reflexão, um modelo ideal de educação diante da pluralidade dos contextos sociais-educacionais que travam à multiplicidade e ao reconhecimento de um mundo transformador, onde o ato de “Educar” se torne novos moldes e técnicas, que se renovam, e constantemente, renovam os objetivos da educação. Portanto, dentro desta realidade que introduzimos aqui, sirva de base, auxílio e ponto de partida para reflexões, nos novos moldes do sistema educacional e de seus educadores, principalmente sobre a ética e competencia educacional, na busca de um desenvolvimento de novas potencialidades, para uma educação competente, dentro das novas exigências impostas pela cultura, ética e da cidadania. No decorrer da história, podemos constatar que os professores foram desenvolvendo, pelo seu papel em diferentes ocasiões que hoje é evidentemente encontrado em crise de desprestígio. Assim, neste contexto de educação vigente, entendemos a importância da formação educacional dos professores como uma necessidade que a cada dia, seja pelos meios públicos e gratuitos, seja pela incansável busca de diferentes recursos, através das pedagogias, de um sonho, esperança, autonomia, o meu eu individual, o eu pessoal e o eu social, segundo Martin Buber, deve ser transformado em Tu, e indo mais profundamente podemos nos perguntar: porque não, ser, Eu, Tu e Nós? .

Métodologia tradicional de ensino: é necessária se transformar

Visando atingir nossos objetivos, pauto-me agora em um grande educador, Paulo Freire, que procura ressaltar a necessidade de uma educação libertadora, autonoma e esperançosa para os educando como também para os professores. Existe atualmente a urgência de reformulação dos modelos tradicionais de formação docente no Brasil, não apenas entre pesquisadores, mas em toda sociedade. Somente a partir de um comprometimento dentro de uma relação dialógica e comunitaria, podemos reconhecer que tanto os educadores como os educandos, sofrem com o método do aprender por aprender e não aprender para aprender e viver. Só podemos pensar em mudança da prática docente se reformularmos a atuação junto aos professores e, para tal, a preparação profissional inicial ou continuada, constituem grande estratégia de formação do professor, desenvolvendo-lhe competências necessárias para atuar no novo cenário, posto que a maior parte das reformas educacionais que vêm sendo adotadas, contemplam a formação inicial dos professores, as medidas de aperfeiçoamento, os debates, a capacitação em serviço, embora somente estas medidas não sejam suficientes para atender e abranger amplamente a questão. Segundo Myrtes Alonso:
O professor necessita de muito mais do que uma intuição para proceder à reflexão sobre a sua prática: ele precisa estar preocupado com o aluno mais do que com o conhecimento a ser transmitido, com as suas reaçoes frente a esse conhecimento, com os seus propósitos em termos de ensino e aprendizagem e estar consciente de sua responsabilidade nesse processo. (MYRTES ALONSO, 1999 p. 15).

Para Freire a prática pedagógica do ensinar e aprender, deve ter uma relação de respeito para com os educandos, gerando assim a confiança e o aprendizado com base em uma reflexão teórico-crítica e prática. O educador a cada dia se forma, aprender ao ensinar. Segundo Freire:

“Há uma relação entre a alegria necessária á atividade educativa e a esperança. A esperança de que o professor e os alunos juntos podem aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente resistir os obstáculos” (FREIRE, 1996 p. 80).

É necessário urgentemente que nossos educadores esteja em transformação educacional, se qualificando a cada dia para que a sua docencia nao se torne rotina e desgastante.

O conhecer do educador

O conhecimento pedagógico é construído e ampliado ao longo do tempo pelos profissionais da educação, durante sua vida profissional, como resultado das relações entre teoria e prática, ao passo que o conhecimento da disciplina requer mais técnica, focado nos procedimentos de transmissão. Já a competência profissional é fruto de todo processo educativo, mais a interação entre os professores e o exercício da profissão, com seus próprios alunos. Atualmente, a expectativa que se tem do papel do professor, é a de que ele intervenha, de forma ativa e reformule sua prática através de avaliações e estratégias diferenciadas, para, com métodos alternativos, atingir a urgente alteridade, com autonomia e participação, consciente e responsável. Antes de concluir é importânte dizer que agora é o momento de se refletir sobre a necessidade de se continuar a investir em educação, na formação do educador, para que a sociedade colha os frutos através da ação social de seus professores e alunos, como um produto final reerguendo valores de pátria, nação, tornando-a mais humana e humanizadora, com modelos de vida mais digna, mais feliz e mais respeitável, entre seus cidadãos

Conclusão

No novo contexto escola-sociedade todos crescem juntos: professor, escola, comunidade, com novos sistemas de trabalho, associando-se às escolas as idéias de núcleos, onde um conjunto de pessoas trabalham, não só desenvolvendo o professor, como novas aprendizagens do exercício da profissão docente. Com sólida formação cientifica e cultural, com domínio da língua, com conhecimentos tecnológicos, articulador de conteúdos educacionais, interdiciplinar, com profundos conhecimentos de sua área de atuação, que estabeleça relações de integração da sua com outras áreas do conhecimento, implantador de projetos, alguém que valorize quem apreende, visando à melhoria da aprendizagem, do conhecimento, das habilidades e competências dos educandos. Assim podemos finalizar este artigo definindo um “professor competente” através do caráter reflexivo, crítico e ético do educador.

Referências bibliográficas

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia – saberes necessários à prática educativa, 25ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1996.

DELORS, Jacques. Educação – Um tesouro a descobrir. Relatório para UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, São Paulo, 1998.

ALONSO, Myrtes. Formar Professores Para uma Nova Escola. São Paulo ed. Pioneira, 1999